quarta-feira, 12 de junho de 2013

O BIM nas mãos (e nas cabeças) dos jovens arquitetos

Raciocínio lógico e criatividade: as mentes abertas dos jovens profissionais constituem um ecossistema perfeito para a evolução do BIM.

Quem já teve a oportunidade de conhecer a equipe ofcdesk sabe que há muitos jovens talentos entre nossos profissionais. São arquitetos, engenheiros e programadores (entre outros) que não estão aqui por acaso. A combinação do raciocínio lógico com criatividade é a receita ideal para o surgimento de soluções inovadoras.

Todo o sucesso que a ofcdesk alcançou até hoje com programas e serviços para BIM é fruto da competência dos mais experientes e do talento de nossos jovens, mentes abertas que abraçaram o BIM e compreendem o conceito em sua plenitude.

Dentre esses jovens está Bruno Bertozzo, arquiteto e BIM specialist que prova a maturidade no assunto através do relato abaixo.
"Vivendo em um tempo de transformação e descobertas de novas tecnologias, tanto projetuais como construtivas, comparações entre o ultrapassado e o novo efervescem todos os dias nos escritórios de arquitetura. O novo veio através do BIM (Building Information Modeling) e tratou de levantar mais uma entre tantas comparações já existentes: “A transição do CAD para o BIM será a mesma da prancheta para o CAD?”.
Desde o Renascimento, quando o desenho passou a ser uma ferramenta importantíssima na representação de um projeto arquitetônico, passando pelos dias de glória da boa e velha prancheta até chegar ao CAD, o arquiteto enfrenta o mesmo desafio: transportar o que está dentro de sua cabeça através de uma representação gráfica, o desenho, para o projeto. Linhas, traços e pontos, insignificantes aos olhos de um leigo, ao serem contempladas por olhos profissionais, tornam-se efetivamente um projeto.
Esse modo de pensar/projetar perdurou durante muito tempo, e perdura até hoje. A transição da prancheta para o AutoCAD, apesar de gerar resistência, investimento e problemas iniciais de adaptação (presentes em qualquer transição) demandou apenas uma mudança de ferramenta, o conceito chave de projetar através das mesmas linhas, traços e pontos, se manteve intacto.
Para a mudança BIM acontecer, a adaptação com uma nova ferramenta ou neste caso, um novo software, não é a única chave para o sucesso e nem tão pouco a mais importante. Nessa transição é necessária uma mudança de pensamento, de conceito, de mentalidade. Com a prancheta e o CAD, o arquiteto acostumava-se a projetar somente em planta, e com isso deixava de compreender o projeto como um todo. A percepção espacial do projeto se torna peça fundamental na arte de projetar com o BIM.
Duas linhas paralelas não dependem mais da interpretação de um leitor para se tornarem paredes, no novo sistema elas serão realmente paredes, com todas as suas propriedades: comprimento, altura, largura, material construtivo, revestimento e etc.. O BIM nada mais é do que uma simulação da realidade. E como qualquer outra simulação, necessita de informações reais e exatas. Por isso, modele exatamente o que vai construir, e construa exatamente o que modelar".

A conclusão que tiramos disso é que o futuro do BIM está garantido nas mãos e nas cabeças da nova geração de arquitetos e engenheiros que aperfeiçoam cada vez mais o uso do conceito. A ofcdesk vivencia isso, todos os dias.

Se você precisa de software, treinamento, modelagem de famílias ou projetos completos em BIM, conte com a ofcdesk. tomando emprestado o vocabulário da moçada, "nosso pessoal é fera e aqui o BIM é para valer".


Texto escrito por Silvia Lavagnoli e Bruno Bertozzo