terça-feira, 12 de novembro de 2013

Escassez de bibliotecas para BIM

Implantamos o BIM! E agora?

Consequência #2: Escassez de Bibliotecas.


Ao longo de um projeto desenvolvido em BIM, independente da plataforma utilizada, é normal o profissional se deparar com a quase instransponível barreira da falta de conteúdo, seja na forma de famílias Load ou famílias System. “System e load? Mais o que é isso”? Falaremos disso mais adiante no texto.
Em um país como o Brasil, onde o BIM ainda está evoluindo, parece bem natural que não haja muito conteúdo disponível, principalmente quando procuramos um conteúdo mais profissional. Em uma busca simples pela internet fica fácil constatar essa dura realidade. É fácil encontrar famílias sem formatação, sem parametrização, sem nenhuma funcionalidade. E o pior, famílias BIM com um CAD 2D ou 3D embutidos, o que configura quase como uma heresia para os especialistas BIM. Mas infelizmente essa é a verdade nua e crua do cenário nacional.

“Mas então, o que faremos?”

Bom, o primeiro passo é aprender sobre o que é uma família e se ela é uma “boa” família ou não, pois só assim poderemos filtrar algo de todo esse conteúdo disponível.
Começaremos diferenciando o que é uma Load family de uma System family. É importante saber que ambas são paramétricas. Load Families são famílias desenvolvidas fora de um arquivo de projeto e depois inseridas. De uma maneira simples são inseridos como os blocos nos programas CAD. Já as System Families são famílias nativas, já estão dentro dos softwares BIM, podendo ser editadas e duplicadas. Exemplo: Paredes, lajes, telhados e etc.

 “Já que posso carregar famílias no projeto, onde consigo essas famílias?”

É aqui que o ambiente começa a ficar um pouco mais hostil. Existem diversos sites oferecendo famílias gratuitas em um sistema de dowload e upload, ou seja, qualquer um pode subir e baixar uma família. Não há nenhum controle de qualidade nesse processo, gerando uma disseminação de conteúdo (famílias) de péssima qualidade.
Em países como os EUA os próprios fabricantes de móveis disponibilizam suas famílias com uma qualidade excelente gratuitamente em seus websites, como é o exemplo da empresa fabricante de móveis Knoll ( confira através do link http://www.knoll.com/design-plan/resources/furniture-symbols/showcase-symbols ).

“E como vou saber separar o joio do trigo?”

Seguem algumas dicas para a busca de famílias de qualidade:


  • Procure primeiro nos sites de fabricantes americanos.  Os Estados Unidos se encontram em um nível de desenvolvimento BIM superior ao Brasil.
  • Verifique se a família é paramétrica. Isso que dizer que a família pode ser modificada de acordo com uma necessidade, por exemplo: uma mesa que possibilite a alteração de todas as suas dimensões, largura, altura, comprimento e etc.
  • Avalie a qualidade gráfica. Esse item está diretamente relacionado ao nível de detalhamento da modelagem dessa família. Na maioria das vezes os desenvolvedores de bibliotecas utilizam um bloco 3D, tipo CAD, como referência para modelagem. Os bons profissionais importam esse bloco para a plataforma BIM, desenvolvem o aspecto gráfico da família, aplicam todas as funcionalidades paramétricas, e apagam o bloco de referência deixando somente a modelagem BIM associada às informações. Uma boa família jamais virá com um bloco CAD dentro. O CAD é pesado e faz qualquer sistema BIM “enlouquecer” com todas as suas linhas.


“Mas e se eu não encontrar a família que eu procuro, terei que fazer?”

Por excelência, a função do BIM Manager de cada escritório compreende não somente o gerenciamento de famílias, mas também a criação. A ofcdesk, que cria famílias profissionalmente para grandes fabricantes dos EUA e do mundo, desenvolveu os plug-ins ofcdesk tools muito úteis para a criação e manutenção de famílias. São ferramentas simples com ótimo custo benefício e muito eficientes, adequando-se perfeitamente para:
  •          Profissionais que gostariam de entrar no BIM, mas ainda estão presos às bibliotecas CAD (que até o momento, atendem bem as necessidades do escritório);
  •          Profissionais que já foram para o BIM, mas encontram dificuldades para gerenciar e editar grandes quantidades de famílias de forma rápida e eficaz.

Saiba mais sobre o ofcdesk tools, plug-ins que variam de 0 a 20 dólares. Isso mesmo! Há plug-ins que podem ser baixados gratuitamente.










Texto de Bruno Bertozzo

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

BIM e Produtividade

Implantamos o BIM! E agora?

Consequência #1: Impacto na produtividade





Após vencer a primeira etapa de implantação do BIM - que significou pausa na produção, cursos intensivos para a equipe sobre a nova plataforma e acompanhamento do processo por um especialista - não se iluda... sua vida não vai ficar mais fácil. Pelo menos não por enquanto.
É chegado o momento de utilizar o BIM efetivamente e por isso esta fase tende a ser a mais difícil de toda a implantação. De um lado, temos os envolvidos diretos, os arquitetos e engenheiros que estão adotando uma nova metodologia de trabalho e mudando completamente sua forma de projetar; de outro lado estão os proprietários dos escritórios de arquitetura ávidos pelo retorno de seu investimento na implantação. E agora? Como equilibrar esse cenário?






Minimizando as ansiedades. É importante entender que a implantação do BIM ocasiona uma inversão da curva de produtividade em relação à curva dos programas CAD. Em um escritório de arquitetura que utiliza um sistema tradicional 2D/CAD, a maior parte das informações é inserida no final do projeto, demandando mais tempo (e custos!) com revisões de desenhos, compatibilizações exaustivas , isso sem contar os imprevistos. Já no conceito BIM, as informações são inseridas antecipadamente, resultando em um esforço maior nas primeiras etapas de projeto. Assim, algumas soluções, que surgiriam apenas ao final de um projeto CAD, são antecipadas no modelo BIM, tornando a última etapa de projeto bem menos traumática.
É provável que a curva de produtividade nos primeiros meses de implantação não se comporte exatamente como o gráfico acima, pois sofre também com o fato da própria adaptação dos funcionários ao novo sistema e à nova forma de pensar e resolver o projeto. A queda de produtividade inicial tende a diminuir e desaparecer com o aumento do domínio da nova ferramenta ao longo do tempo.

Os benefícios na vida real. Vamos imaginar o seguinte cenário: um escritório de arquitetura está na fase executiva do desenvolvimento de um projeto. Verifica-se a necessidade de uma alteração: mover um pilar 30 cm para a esquerda. Para um leigo parece simples, porém sabemos que em um escritório com um sistema tradicional CAD, essa alteração seria motivo de um desespero generalizado! Provavelmente seria convocada uma força-tarefa para localizar todas as folhas em que esse pilar aparecesse, e então seriam feitas as modificações em todas as pranchas, uma de cada vez. Com o uso de um sistema com conceito BIM, isso seria muito mais simples, pois com uma única alteração no modelo, todas as vistas de documentação, plantas, cortes, elevações, perspectivas e outras, já estariam automaticamente atualizadas.

Felipe Farah , arquiteto praticante do BIM há mais de 7 anos e atual BIM Manager do escritório Provecto Smart Offices, esclarece:

“O ideal é fazer um bom planejamento antes de iniciar o treinamento e de dar o start no processo de transição do sistema convencional para o BIM. Como acontece uma “mudança” considerável no processo, é importante que o treinamento da equipe seja focado no esquema de trabalho da empresa, utilizando seus próprios projetos ou similares que se enquadrem na sua área de atuação. Por exemplo, um escritório que trabalha no setor de arquitetura corporativa tem um foco diferente de um escritório voltado para projetos residenciais. Desta forma, evitamos as dúvidas que não são da ferramenta, garantindo assim o foco do treinamento.
A presença do BIM manager acompanhando todo o processo de transição desde o início é de fundamental importância. É essencial que este profissional tenha experiência na área de atuação da empresa e saiba entender bem todo seu processo de trabalho e suas necessidades antes de iniciar a implantação.  Claro que também é fundamental que o BIM manager tenha o domínio da ferramenta e experiência como usuário, para ter respostas rápidas atendendo assim as necessidade desse momento delicado.
Outro fator, talvez um dos mais importantes, é que a equipe seja receptiva, participe e se motive com essa evolução. Sem dúvida isso acelera e qualifica todo o processo. Pessoas fazem toda a diferença nessa hora ”.

Tempo ao tempo.  Na implantação do BIM a curto prazo, a produtividade do BIM tende empatar com o CAD no que diz respeito ao tempo de elaboração do projeto. O que se ganha é apenas a qualidade superior das informações do projeto. Substituir o CAD pelo BIM rapidamente implica na simples troca de software e não é isso que queremos, certo? Como o objetivo da mudança é obviamente o aumento da produtividade, é melhor respeitar o tempo de maturação e depois tirar proveito máximo do novo conceito. O tempo para uma implantação BIM com qualidade varia em geral de 6 a 12 meses, observando-se as diferenças e particularidades de cada escritório.
Por isso, muito cuidado com a falsa ideia de que a mudança para o BIM trará resultados imediatos na produtividade de sua equipe. O BIM fará sem sombra de dúvida seu escritório mais produtivo e lucrativo, mas apenas a médio prazo, caminhando lado a lado com o próprio aprendizado das equipes envolvidas.


Texto de Bruno Bertozzo/ Co-autoria de Felipe Farah e Silvia Lavagnoli



quarta-feira, 12 de junho de 2013

O BIM nas mãos (e nas cabeças) dos jovens arquitetos

Raciocínio lógico e criatividade: as mentes abertas dos jovens profissionais constituem um ecossistema perfeito para a evolução do BIM.

Quem já teve a oportunidade de conhecer a equipe ofcdesk sabe que há muitos jovens talentos entre nossos profissionais. São arquitetos, engenheiros e programadores (entre outros) que não estão aqui por acaso. A combinação do raciocínio lógico com criatividade é a receita ideal para o surgimento de soluções inovadoras.

Todo o sucesso que a ofcdesk alcançou até hoje com programas e serviços para BIM é fruto da competência dos mais experientes e do talento de nossos jovens, mentes abertas que abraçaram o BIM e compreendem o conceito em sua plenitude.

Dentre esses jovens está Bruno Bertozzo, arquiteto e BIM specialist que prova a maturidade no assunto através do relato abaixo.
"Vivendo em um tempo de transformação e descobertas de novas tecnologias, tanto projetuais como construtivas, comparações entre o ultrapassado e o novo efervescem todos os dias nos escritórios de arquitetura. O novo veio através do BIM (Building Information Modeling) e tratou de levantar mais uma entre tantas comparações já existentes: “A transição do CAD para o BIM será a mesma da prancheta para o CAD?”.
Desde o Renascimento, quando o desenho passou a ser uma ferramenta importantíssima na representação de um projeto arquitetônico, passando pelos dias de glória da boa e velha prancheta até chegar ao CAD, o arquiteto enfrenta o mesmo desafio: transportar o que está dentro de sua cabeça através de uma representação gráfica, o desenho, para o projeto. Linhas, traços e pontos, insignificantes aos olhos de um leigo, ao serem contempladas por olhos profissionais, tornam-se efetivamente um projeto.
Esse modo de pensar/projetar perdurou durante muito tempo, e perdura até hoje. A transição da prancheta para o AutoCAD, apesar de gerar resistência, investimento e problemas iniciais de adaptação (presentes em qualquer transição) demandou apenas uma mudança de ferramenta, o conceito chave de projetar através das mesmas linhas, traços e pontos, se manteve intacto.
Para a mudança BIM acontecer, a adaptação com uma nova ferramenta ou neste caso, um novo software, não é a única chave para o sucesso e nem tão pouco a mais importante. Nessa transição é necessária uma mudança de pensamento, de conceito, de mentalidade. Com a prancheta e o CAD, o arquiteto acostumava-se a projetar somente em planta, e com isso deixava de compreender o projeto como um todo. A percepção espacial do projeto se torna peça fundamental na arte de projetar com o BIM.
Duas linhas paralelas não dependem mais da interpretação de um leitor para se tornarem paredes, no novo sistema elas serão realmente paredes, com todas as suas propriedades: comprimento, altura, largura, material construtivo, revestimento e etc.. O BIM nada mais é do que uma simulação da realidade. E como qualquer outra simulação, necessita de informações reais e exatas. Por isso, modele exatamente o que vai construir, e construa exatamente o que modelar".

A conclusão que tiramos disso é que o futuro do BIM está garantido nas mãos e nas cabeças da nova geração de arquitetos e engenheiros que aperfeiçoam cada vez mais o uso do conceito. A ofcdesk vivencia isso, todos os dias.

Se você precisa de software, treinamento, modelagem de famílias ou projetos completos em BIM, conte com a ofcdesk. tomando emprestado o vocabulário da moçada, "nosso pessoal é fera e aqui o BIM é para valer".


Texto escrito por Silvia Lavagnoli e Bruno Bertozzo


terça-feira, 5 de março de 2013

Desenvolvimento de famílias para o Revit

Finalmente você tomou a decisão. Convocou toda a sua equipe e anunciou com orgulho: "De agora em diante desse escritório só sai projeto em BIM!" Mas... e agora?


1º ato. Sua primeira providência foi adequar os equipamentos, adquirir o software e mandar todo o staff para um curso de Revit® (ou outro software BIM do mercado). Anunciou aos clientes que agora você trabalha em BIM, e então ganhou o primeiro contrato. Euforia total!

2º ato. Mãos à obra! Todos super animados e logo na primeira semana você nota que apesar da empolgação, a produtividade da equipe caiu, mas encara isso como normal... " deve ser  a curva de aprendizado", você pensa.  Mas à medida que os meses passam, você começa a perceber que otimizar a produção da equipe não é só uma questão de adaptação à ferramenta, mas sim de mudança de toda a rotina do escritório.

3º ato.Você então se dá conta que na era BIM um arquiteto não pode simplesmente sentar-se em seu posto e de imediato começar a projetar. Para começar qualquer trabalho, ele terá que pensar nas famílias que precisa para modelar seu projeto. Em alguns casos, vai encontrar  essas bibliotecas de produtos junto aos seus fabricantes ou na internet, mas se não estiver com tanta sorte assim, terá que modelar TODOS os itens que compõem seu modelo virtual (ou projeto como costumávamos chamar na era CAD) antes de começar a fazer qualquer coisa.

4º ato. Detectado o gargalo, para equalizar o problema, você decide que é melhor colocar um único profissional responsável pelo desenvolvimento das famílias.  Em geral você vai escolher aquele cara da equipe que você mais confia e vai conferir o título de BIM manager a ele. Feito isso, podem acontecer duas coisas:

Cena 1. Todos vão ficar felizes até que... Seu BIM manager, outrora entusiasmado com a "promoção" começa a ficar bem entediado com a tarefa de SÓ desenvolver famílias e gerenciar bibliotecas ... E você, por sua vez, percebe que perdeu um de seus melhores (se não for o melhor) arquitetos, que com a nova função de afastou dos projetos onde  um dia ele descarregou toda sua criatividade.

Cena 2. Já que sua equipe não é tão grande, seu BIM manager pode eventualmente "atacar" de arquiteto (afinal de contas essa é a formação dele!). E ele começa a dividir seu tempo entre as duas atividades, até o dia em que vocês tem uma entrega marcada (aquela do contrato do primeiro parágrafo) em que o projeto é definitivamente a prioridade e quanto às famílias... "ah, isso a gente vê depois", é o comentário clássico.

Grand Finale. Acredite, esse é o cenário que encontramos em 99% dos escritórios de arquitetura e engenharia no Brasil e é um dos motivos pelos quais ainda somos um país tão atrasado no que diz respeito ao BIM. O segundo motivo diz respeito à indústria, e abordaremos isso em uma próxima oportunidade.
O fato é que os escritórios de arquitetura e engenharia não precisam necessariamente carregar o fardo de desenvolver o conteúdo de famílias para utilizar o Revit®. Essa foi a  conclusão que nós da ofcdesk chegamos e por isso criamos um programa de soluções voltadas especialmente para arquitetos. Essas soluções incluem, entre outras coisas, o desenvolvimento de famílias customizadas para atender as necessidades de cada escritório e são factíveis (leia-se "economicamente viáveis") para escritórios de qualquer porte.
Libere seus arquitetos para que eles façam o que sabem fazer de melhor. Aproveite o talento de sua equipe para projetar e deixe as famílias por conta do time de especialistas BIM da ofcdesk. Isso é o que nós fazemos de melhor.
Identificou-se? Ficou interessado? Entre em contato com a ofcdesk e saiba mais a respeito de nossos serviços.

Texto escrito por Silvia Lavagnoli

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Sustentabilidade e BIM - os temas badalados da arquitetura e construção

Estas duas tendências, aparentemente independentes, convergem mais e mais a cada dia e os profissionais mais antenados já estão alertas ao movimento.

Um projeto sustentável leva em consideração, entre outras, questões relacionadas ao impacto ambiental e economia de recursos naturais durante a construção e a vida útil de um edifício. Como se organiza um canteiro de obras e toda a sua dinâmica, descarte de resíduos e técnicas construtivas marcam o início de um edifício sustentável. Concluído o edifício, decisões tomadas ainda na fase de concepção do projeto (como a implantação no terreno) combinadas com as soluções adotadas (para iluminação, acústica, e insolação por exemplo) e práticas durante todo o ciclo de vida da construção tem implicação direta no custo de operação e impacto ambiental causado pelo edifício.

Questionando. Uma centena de autores já escreveu sobre o assunto e, na teoria, não há muita novidade. Mas a prática é bem mais complexa. Muitas são as combinações possíveis entre técnicas, elementos construtivos e práticas adotadas durante a operação do edifício e qualquer alteração em uma única variável pode afetar todo o resultado e comportamento do conjunto.

Como então ter certeza que dentre tantas alternativas possíveis, seu projeto final apresenta a melhor combinação das variáveis? Como saber que, considerando os recursos financeiros do cliente, seu projeto atingiu o mais alto grau de sustentabilidade possível?

Green BIM. Essa é provavelmente a melhor resposta. A inerente capacidade de análise e simulação do BIM se encaixa perfeitamente nos objetivos dos projetos de edifícios sustentáveis. Utilizando o conceito BIM, uma equipe de engenheiros e arquitetos pode ensaiar o comportamento de um edifício em várias combinações interdisciplinares, e prever os impactos e custos de cada cenário. A performance do edifício é avaliada levando-se em consideração o desempenho energético, a otimização da iluminação natural e ventilação, conforto térmico e acústico, insolação e consumo de água, entre outros. E o que torna tudo ainda mais interessante (especialmente para seu cliente) é que cada alternativa apresentada vem acompanhada do custo, seja na fase de construção ou operação.

Acima de qualquer suspeita. A relação entre BIM e sustentabilidade não é uma idéia clara na cabeça do cliente, pelo menos por enquanto. O cliente sabe dizer o que quer - o bom, bonito, barato e sustentável - e para quando quer - para ontem. O "como fazer" fica a seu critério. Aproveite a liberdade de escolha e opte por uma ferramenta que traga segurança para suas decisões. Todas as informações que um projeto BIM carrega convencerão seu cliente com mais facilidade além de conferir muito mais clareza à sua apresentação. Todos concordam que contra os fatos não há argumentos, inclusive seu cliente.

O conceito BIM já conhecido pela capacidade de compatibilização das diversas disciplinas está tornando a vida muito mais fácil para escritórios que gerenciam a arquitetura juntamente com hidráulica, elétrica, ar condicionado, estruturas, entre outros. Com as questões físicas já sob controle, parece uma excelente ideia dar um passo à frente e utilizar o conceito também para estudar o comportamento dos edifícios. Muitas decisões tomadas na fase de concepção e pré-construção podem melhorar drasticamente a qualidade de uma construção elevando seu grau de sustentabilidade, garantindo mais conforto para os usuários, além de gerar economia para o proprietário durante toda a vida do edifício.


Texto escrito por Silvia Lavagnoli