quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O ultimato BIM

As primeiras manifestações do movimento BIM no Brasil surgiram em meados de 2006. E nos últimos três anos você não ouve falar de outra coisa não é? Pois saiba que o BIM já está entre nós há mais de quarenta anos!

Isso mesmo... foi em 1970 que na Georgia, um professor chamado Charles Eastman começou a escrever sobre a necessidade de acrescentar informação aos projetos para elevá-los à condição de modelo virtual. Somente 20 anos mais tarde esse conceito foi batizado de “BIM” e começou a ganhar força na Europa e Estados Unidos.
Brasil. A onda BIM chegou aqui por volta de 2006 e gerou grande frisson. Sem saber muito bem o porquê, todo profissional de AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção) foi praticamente intimado a se adaptar ao BIM. Essa era a nova ordem. A maioria não entendia por que isso tinha que acontecer tão de repente, sem saber que o assunto já estava sendo debatido há mais de 40 anos. Muito se questionou, poucos aderiram e a maioria adotou a postura de “ver para crer”. Se você pertence a esse segundo grupo, chegou a hora de sair da plateia e vir para o palco. Aderir ao BIM não é mais uma questão de opção e sim um requisito, não importa qual atividade você exerce dentro de AEC. Trata-se de um ultimato.
Cenário. O crescimento da economia brasileira e eventos como a Copa em 2014 e as Olimpíadas em 2016 aquecem hoje o mercado da construção. E se de um lado temos investidores e obras que exigem excelência em performance e prazos cada vez mais curtos, de outro lado temos tecnologias convencionais que não conseguirão sustentar o crescimento do setor.
Você. Agora, pense bem: você vai querer ficar de fora das boas oportunidades de trabalho que o momento está oferecendo? Se essa pergunta causou em você um sentimento angustiante de estar ficando para trás, aqui fica o conselho: precipitar-se e sair comprando software não vai te ensinar nada sobre BIM.
As 3 etapas. A ofcdesk sugere que sejam cumpridas três etapas de entendimento antes da efetiva implantação do BIM:
1ª. Etapa: Conceito. Pesquise na internet, converse com profissionais, participe de palestras e entenda os benefícios que o BIM traz para as empresas. Exponha-se ao bombardeio de informações sobre o assunto. Nessa etapa você deve estender a visão além das fronteiras de seu escritório e compreender como outras atividades do setor se beneficiam do BIM. Quando você começar a enxergar um monte de coisas erradas, retrabalhos e desperdício de tempo em seu escritório, será a hora de passar para a próxima etapa.

2ª. Etapa: Metodologia. É o momento para listar todas as tarefas que você verificou que estão sendo executadas de forma pouco inteligente em seu escritório. Como você já possui conhecimento do conceito fica fácil perceber o que está além dos limites do CAD e que somente o BIM poderá proporcionar. Lista pronta? Você acabou de definir suas necessidades e só agora deve começar a investigar qual software do mercado atenderá melhor seu negócio. Convoque fornecedores de software e discuta com eles suas necessidades.

3ª. Etapa: Prática. Eleito o software, é hora de comprar as licenças e treinar seu pessoal. E caso sua escolha tenha sido pelo Revit® da Autodesk® você poderá contar com a ofcdesk para ajudá-lo a organizar suas famílias em bibliotecas e distribuí-las (se for o caso). Na pós-implantação, ter um profissional terceirizado que possa auxiliar sua equipe em momentos de impasse durante o 1º ano é de vital importância para o sucesso da operação.

A ofcdesk acompanha o movimento BIM de perto no Brasil e no exterior. E possui excelentes recursos para acelerar sua entrada no mundo BIM. Mas ninguém melhor do que você conhece seu próprio negócio, por isso informe-se, pesquise e entenda o conceito BIM e depois crie uma visão clara das necessidades do seu negócio. A partir daí conte com a ofcdesk para enfrentar o ultimato BIM com tranquilidade.

Texto escrito por Silvia Lavagnoli

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

BIM é somente para os grandes? Não. BIM é somente para os bons.



O que é BIM já não está mais na moda, a pergunta da vez é: BIM é para mim?

Se nos últimos anos você não esteve vivendo em outro planeta, a esta altura dos acontecimentos já deve ter uma boa noção do que é BIM. Ou pelo menos já ouviu falar de um conceito mágico que está revolucionando a forma de projetar no mundo todo, certo?
O cenário atual configura uma mudança de fase, na qual a pergunta o que é BIM começa a cair em desuso e cede espaço para o questionamento da moda: BIM é para mim?

O BIM ganhou espaço na mídia e muita força entre os marqueteiros que sintetizaram todos os benefícios do conceito e o transformaram nesse “conceito mágico” citado anteriormente. Brincadeiras à parte, vale lembrar que BIM não tem nada de magia, mas tem base em pura informação. Toda a propaganda que se fez em torno do conceito BIM, no entanto, teve efeitos positivos e negativos.
Isso foi bom. O lado positivo ficou por conta da divulgação maciça que atingiu todo o mercado de arquitetura, engenharia e construção, assim como os setores satélites dessas áreas. A avalanche de notícias e informações sobre o BIM fez crescer o interesse dos profissionais. Parte deles já aderiu ao novo conceito e praticamente todo o mercado está por dentro do assunto.
O efeito negativo. Muito se falou sobre as maravilhas que o BIM poderia fazer na sua empresa e sobre o grau de informação que um modelo virtual carregaria. O 4D e o 5D também foram vedetes das propagandas pro-BIM, e os profissionais logo quiseram saber mais sobre como controlar tempo e custo diretamente no modelo virtual. No entanto, a aparente complexidade da aplicação do conceito acabou por intimidar muitas empresas de pequeno porte que chegaram à conclusão prematura de que o BIM estava superdimensionado para seu negócio. Junte a isso os altos investimentos em software e hardware, e você terá milhares de pequenos escritórios que preferiram ficar de fora da brincadeira.
Se esse é o seu caso, pense duas vezes antes de virar as costas ao BIM. Há benefícios não divulgados que fazem muita diferença nos pequenos escritórios. Veja alguns:
Se aderir ao BIM é difícil e custoso agora, não aderir será mais difícil e mais caro no futuro. Você pagará o preço de entrar em um jogo que já começou, no qual todos já estão aquecidos. E terá que correr muito para não perder os concorrentes de vista.
Implantar o BIM dará a chance de sua equipe aprender a trabalhar de maneira colaborativa, reduzindo os erros. Modelar em BIM não será mais rápido que projetar em CAD no começo, mas estudos apontam que a partir do 3º trabalho feito em BIM, as equipes retomam a velocidade que tinham no uso do CAD.
Não perca a chance de evoluir e competir com os grandes escritórios de igual para igual. Um escritório é considerado grande quando tem um staff numeroso, certo? Pois, lembre-se que, uma equipe pequena bem treinada em trabalho colaborativo produz mais que uma equipe numerosa que se ocupa incessantemente com correções e revisões de projetos.
Evoluir junto com o mercado fará bem para sua empresa. A troca de informações com fornecedores e prestadores de serviços será feita em alto nível e ajudará a selecionar naturalmente os melhores parceiros para seus trabalhos.
Apesar de se falar nas instâncias mais avançadas que o BIM pode atingir, a realidade é que o BIM hoje ainda é praticado de forma fragmentada. Cada profissional utiliza do BIM apenas a parcela que supre suas necessidades atuais. E tudo bem, ao menos é um começo. Por isso, analise seu negócio e coloque no papel suas necessidades. Então estude as possibilidades que o BIM oferece. Confronte as informações e determine o motivo principal da implantação. Esse será o seu ponto de partida. Como essa base, você conseguirá definir qual o nível de informação que deve ser adicionado aos seus modelos para que a implantação seja coerente com seu negócio.
Assim, da próxima vez que você se perguntar BIM é para mim, lembre-se que se você atua em algum setor ligado à arquitetura, engenharia ou construção, definitivamente BIM tem tudo a ver com você.


Texto escrito por Silvia Lavagnoli



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Seu cliente quer BIM



Quem está comprando faz as contas muito mais rápido do que quem está vendendo.Fato: o cliente que compra um projeto BIM sabe que economizará ao final da obra.

Muito já se debateu sobre as vantagens de adotar o BIM em escritórios de arquitetura, instalações e no canteiro de obras.
Com um único modelo virtual disponível para todas as equipes (arquitetura, estrutura, hidráulica, elétrica, ar condicionado, etc.), tudo é debatido e resolvido antes de chegar ao canteiro de obras, evitando o retrabalho em desenhos e erros durante a obra.
Ponto pacífico: todos os profissionais envolvidos ganham em qualidade e agilidade com o BIM.
O seu cliente pode achar tudo isso muito legal, mas estará certamente mais interessado nos benefícios que ele mesmo terá, afinal de contas, é isso que ele enxergará quando comparar você com seus concorrentes.
Você já parou para pensar que quem está comprando faz as contas muito mais rápido do que quem está vendendo?
Fato: o cliente que compra um projeto BIM sabe que economizará no final da obra. A economia vem da duração da obra, da mão de obra, do material e da qualidade do projeto que lhe é entregue no final do processo. Isso sem entrar no aspecto sustentabilidade que abordaremos em outra oportunidade.

Em termos técnicos. O BIM exige o trabalho colaborativo entre as equipes. O que antes era um processo sequencial (por exemplo: arquitetura -> estrutura -> hidráulica), passa a ser simultâneo, com todas as equipes envolvidas desde o começo do projeto. O debate interdisciplinar antecipado melhora a qualidade do projeto, pois no modelo virtual os profissionais podem ensaiar todas as possibilidades e selecionar a melhor, detectando as interferências durante os ensaios.
Em termos práticos. Com o BIM, os ensaios virtuais substituem as gambiarras em obras.
Conta rápida: ensaio virtual custa zero para o cliente; gambiarras podem ser bem onerosas dependendo do tamanho do problema. O cliente vai eventualmente desperdiçar material, pagar mão de obra para refazer o serviço e ainda ter a obra atrasada.
Adivinha só o que ele preferirá? Projeto tradicional ou em BIM?

Adeus as-built. Além das vantagens percebidas em obra, o cliente que contrata um projeto em BIM certifica-se de que no final da construção estará de posse de um documento preciso sobre seu edifício, que contemplará não somente a parte gráfica, mas todo tipo de informação que foi possível agregar durante a construção, como um memorial descritivo incorporado ao projeto. A necessidade do projeto as-built deixa de existir, pois o edifício deve ser a cópia fiel do modelo virtual. E esse modelo virtual é vivo e deve modificar-se ao longo do tempo juntamente com o edifício. Nunca mais ouviremos falar em projeto final.
Depois que você partiu. Você esteve com o cliente por 3 ou 4 anos, entregou a obra e está livre para novos projetos? Sim, pode ir, você já cumpriu sua missão. Mas não se esqueça que depois que você for embora, o cliente ainda terá mais 50, 60 anos de operação do edifício, com ou sem você. E durante todo esse período a documentação em BIM é valiosíssima, pois sempre que for necessária uma intervenção ou reforma, o modelo virtual estará lá contemplando todas as disciplinas do edifício e pronto para ser utilizado em novos ensaios. Além disso, manutenções preventivas podem ser melhor gerenciadas e programadas gerando economia ao proprietário.
O cliente tem sempre razão. O BIM deixará de ser uma opção e se tornará um requisito. A velocidade disso é o cliente quem determinará. Com benefícios tão evidentes, é certo que o processo é iminente e os profissionais devem estar preparados para as novas demandas ou correrão o risco de perder em competitividade.
A ofcdesk já acreditava no BIM muito antes da nova tendência chegar ao Brasil. Conte conosco para manter sua competitividade em alta, excedendo expectativas e conquistando cada vez mais clientes.


Texto escrito por Silvia Lavagnoli

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A constante evolução

Há quem diga que este momento de transição do CAD para BIM será igual à fase de evolução da prancheta para o computador. A ofcdesk acredita que não seja bem assim.

Quem não se lembra do tempo em que os computadores invadiram os escritórios de arquitetura e desbancaram as pranchetas? Aqueles com mais de 40 anos certamente se recordam. Foi um momento excitante para os jovens, mas um tanto tenso para os profissionais mais experientes que em alguns casos até adquiriam o equipamento mas, céticos, colocavam o computador sobre a velha prancheta companheira de tantos anos.
Hoje, com conceito CAD (Computer Aided Design) consolidado e embutido na cultura dos arquitetos e engenheiros, o mercado da construção depara-se com a nova proposta do edifício virtual garantido pelo Building Information Modeling – o BIM. Há quem diga que este momento de transição do CAD para BIM será igual à fase de evolução da prancheta para o computador. A ofcdesk acredita que não seja bem assim.
Trocando a ferramenta. Quando o CAD surgiu como alternativa ao desenho feito a nanquim, a resistência à mudança estava diretamente ligada à ferramenta. O profissional trocou a régua paralela, os esquadros e a lapiseira pelo computador e o mouse. Uma vez adaptado às novas ferramentas e assimilados os comandos, a metodologia de trabalho manteve-se inalterada. O projeto arquitetônico feito em CAD ainda era composto pelas mesmas plantas, cortes e elevações que antes eram feitos na prancheta. E a predominância do 2D continuava evidente.
Trocando o conceito. A transição CAD – BIM implica na mudança de conceito e por isso é mais complexa. Não adianta mudar o software, treinar seu colaborador e dizer: “daqui para frente você vai fazer o quê sempre fez, mas agora com esta nova ferramenta”. Essa é a receita perfeita para a frustração do colaborador e o fracasso da implantação.
A cultura da “orientação à linha” precisa ser substituída pela “orientação ao elemento”, pois é assim que o BIM entende um projeto: um conjunto de elementos construtivos e objetos paramétricos carregados de informações técnicas. Esses elementos posicionam-se no espaço e juntos, cada qual com sua função e características particulares, configuram um edifício. Simples assim.
O profissional da era BIM deverá reaprender a projetar e tomar decisões visando a melhor composição dos elementos de um edifício e não das linhas que o representam em um desenho. Sua preocupação será com a qualidade do projeto e não com sua representação gráfica.
E agora CAD? Diferentemente do que muitos pensam, o CAD não deve nos abandonar tão cedo, pois programas como o AutoCAD®, por exemplo, ainda são os melhores para representar detalhes, principalmente em 2D. Caberá aos profissionais decidir quando utilizar o BIM e quando recorrer ao CAD. O sucesso pertence a quem manusear melhor suas ferramentas.
Lá na faculdade. Atualmente, os recém-formados já saem da faculdade carregando o diploma e o conceito BIM. Se você já está no mercado há mais tempo, não se culpe caso esteja encarando o novo conceito com certa resistência e ceticismo. Isso é absolutamente natural, afinal de contas, a maioria dos profissionais foi “ensinada” na faculdade a projetar através de linhas. E pensar diferente depois de tantos anos requer treino intelectual e muita informação.
O poder da informação. O que a ofcdesk tem de melhor para oferecer aos seus clientes e usuários sobre o assunto, é a informação. Tendo acompanhado a evolução do conceito BIM de perto, a ofcdesk entende muito bem as dificuldades e preocupações dos usuários. O know-how adquirido consolidou-se na forma de plug-ins descomplicados que conduzirão sua equipe ao mundo BIM de forma natural e sem traumas.
Abrace o BIM e traga sua empresa para o sofisticado patamar da informação.




Texto escrito por Silvia Lavagnoli

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O sucesso do BIM depende das pessoas e não de software

“O novo sempre despertou perplexidade e resistência”- Sigmund Freud. Foi assim que há mais de um século atrás o pai da psicanálise sintetizou o conflito interior do ser humano diante de mudanças: a atração natural pelo novo versus a angústia de encarar o desconhecido. 


Esse é exatamente o cenário da adesão ao BIM no Brasil. Diferente do que muitos pensam, a ofcdesk acredita que arquitetos, engenheiros e fabricantes brasileiros já entenderam os benefícios do BIM para seus negócios e para a qualidade dos empreendimentos modelados. No entanto esses profissionais enxergam também o quanto de esforço será necessário empenhar para se atingir o cenário ideal. E é aí que a transição para o conceito BIM parece emperrar.
BIM é um conceito. Sendo o BIM um conceito e não um software, sua implementação depende das pessoas envolvidas e não das ferramentas (software) utilizadas. É claro que o software adequado facilita a implementação do conceito; mas se as equipes não estiverem dispostas a mudar a forma de projetar, trocar o AutoCAD® pelo Revit®, por exemplo, não faz o menor sentido.
Mudar a forma de projetar do CAD para o BIM significa deixar de lado a preocupação com a representação gráfica do projeto e manter o foco em como o edifício é construído. Implica em reformar toda a metodologia das equipes de projeto.
Mudando. Se por um lado “mudar” é uma enorme dor de cabeça para arquitetos e engenheiros, a novidade BIM é um prato cheio para o pessoal de marketing. Mas é preciso ter muita cautela para não banalizar o conceito.
O trabalho em equipe, a comunicação interdisciplinar e a informação contida em um modelo são as pérolas do BIM. Sem isso, fazer uso de um software como o Revit® significa apenas criar projetos em 3D “com pedigree” sem nenhum benefício real aos usuários e clientes.
A ofcdesk é a empresa mais bem preparada do mercado para ajudar os profissionais neste período de transição. Nossas soluções trazem o mundo BIM aos escritórios de arquitetura, engenharia e fabricantes sem traumas não somente com plug-ins amigáveis, mas também na forma de consultorias sobre as novas metodologias de trabalho.
Sabemos que quanto mais cedo você se adaptar às mudanças, melhor. É uma questão de sobrevivência em médio prazo.
Adotar o BIM hoje significa escolher se você quer ou não ser competitivo no mercado de amanhã.


 Texto escrito por Silvia Lavagnoli

sexta-feira, 1 de junho de 2012

BIM? Sim! Não há motivos para esperar mais.

Imagine uma explosão de dados, gráficos, custos, perspectivas, acabamentos, planilhas e tudo relacionado a uma construção voando pelos ares. Agora, compacte todos estes documentos e informações dentro de um pequeno container digital.Isto é o BIM.


Se isso tudo parece assustador, temos uma boa notícia para dar: você pode controlar toda essa explosão de dados e ainda ter à mão toda a documentação necessária para tomar decisões importantes desde a fase de projeto, construção, até a manutenção do edifício já pronto.

Você já deve ter ouvido falar em “4D” e “5D”, certo? Essas expressões também fazem parte do conceito BIM, adicionando ao tradicional projeto 3D os fatores tempo e custo, o que possibilita inúmeras simulações e ensaios no modelo do edifício antes de sua construção.

Tecnologia. Da mesma forma que um prédio real é construído por pequenas partes, um projeto BIM também é. E são nestas pequenas unidades de informação que a ofcdesk concentra  os esforços em tecnologia para arquitetura. Acreditamos que se um arquiteto entender como funcionam os fundamentos do BIM, em pouco tempo atingirá um excelente grau de aplicação do conceito em todos os seus projetos.

Famílias. Falando em fundamentos, os tijolos de um prédio em sua versão digital são chamados de famílias, os blocos básicos de construção dentro do Revit®. É neles que colocamos todas as informações, características, especificações, comportamento além de sua representação gráfica. Existem famílias para piso, parede, porta, janela e praticamente tudo que você pode ver e tocar em um prédio de verdade, tem uma família que o representa em um modelo BIM.

Então, o segredo é ter todas estas famílias a disposição, certo? Arranjá-las de forma a representar o edifício e pronto! Perspectivas, plantas, cortes, custos e gráficos serão criados automaticamente, certo? Bem, seria assim se todos os fabricantes fornecessem suas famílias ou se você possuísse uma biblioteca organizada com as suas próprias famílias. Na prática isso raramente acontece.

Construindo as famílias.
Imagine seu filho brincando de fazer construções em Lego® e tendo que, a cada momento, interromper a brincadeira para fabricar as pecinhas. Bastante
improdutivo, certo?
Se você já faz parte do  mundo BIM e utiliza o Revit®, com certeza já se pegou nessa situação: você ou alguém de sua equipe precisa parar de projetar para criar as famílias, localizar uma já existente ou ainda modificar uma similar.

Há um consenso de que gastamos 30% de nosso tempo criando e 70%, modificando. Agora, uma boa parte deste tempo todo também é consumida manipulando, criando e alterando famílias.
E se existe algo em que você deve investir para melhorar sua produtividade e precisão, é em sua família (soa bem obvio né?)

Mais uma boa notícia.  A ofcdesk criou uma completa gama de ferramentas para manipular os tijolos básicos de seus projetos e assim ajudá-lo a transformar os blocos do AutoCAD®  em famílias nativas dentro do Revit®. É a transição suave e sem traumas do CAD para o BIM. Agora você não tem mais desculpas para adiar esta importante decisão : BIM agora!


 Texto escrito por Mauricio Ritzmann e Silvia Lavagnoli