terça-feira, 7 de agosto de 2012

A constante evolução

Há quem diga que este momento de transição do CAD para BIM será igual à fase de evolução da prancheta para o computador. A ofcdesk acredita que não seja bem assim.

Quem não se lembra do tempo em que os computadores invadiram os escritórios de arquitetura e desbancaram as pranchetas? Aqueles com mais de 40 anos certamente se recordam. Foi um momento excitante para os jovens, mas um tanto tenso para os profissionais mais experientes que em alguns casos até adquiriam o equipamento mas, céticos, colocavam o computador sobre a velha prancheta companheira de tantos anos.
Hoje, com conceito CAD (Computer Aided Design) consolidado e embutido na cultura dos arquitetos e engenheiros, o mercado da construção depara-se com a nova proposta do edifício virtual garantido pelo Building Information Modeling – o BIM. Há quem diga que este momento de transição do CAD para BIM será igual à fase de evolução da prancheta para o computador. A ofcdesk acredita que não seja bem assim.
Trocando a ferramenta. Quando o CAD surgiu como alternativa ao desenho feito a nanquim, a resistência à mudança estava diretamente ligada à ferramenta. O profissional trocou a régua paralela, os esquadros e a lapiseira pelo computador e o mouse. Uma vez adaptado às novas ferramentas e assimilados os comandos, a metodologia de trabalho manteve-se inalterada. O projeto arquitetônico feito em CAD ainda era composto pelas mesmas plantas, cortes e elevações que antes eram feitos na prancheta. E a predominância do 2D continuava evidente.
Trocando o conceito. A transição CAD – BIM implica na mudança de conceito e por isso é mais complexa. Não adianta mudar o software, treinar seu colaborador e dizer: “daqui para frente você vai fazer o quê sempre fez, mas agora com esta nova ferramenta”. Essa é a receita perfeita para a frustração do colaborador e o fracasso da implantação.
A cultura da “orientação à linha” precisa ser substituída pela “orientação ao elemento”, pois é assim que o BIM entende um projeto: um conjunto de elementos construtivos e objetos paramétricos carregados de informações técnicas. Esses elementos posicionam-se no espaço e juntos, cada qual com sua função e características particulares, configuram um edifício. Simples assim.
O profissional da era BIM deverá reaprender a projetar e tomar decisões visando a melhor composição dos elementos de um edifício e não das linhas que o representam em um desenho. Sua preocupação será com a qualidade do projeto e não com sua representação gráfica.
E agora CAD? Diferentemente do que muitos pensam, o CAD não deve nos abandonar tão cedo, pois programas como o AutoCAD®, por exemplo, ainda são os melhores para representar detalhes, principalmente em 2D. Caberá aos profissionais decidir quando utilizar o BIM e quando recorrer ao CAD. O sucesso pertence a quem manusear melhor suas ferramentas.
Lá na faculdade. Atualmente, os recém-formados já saem da faculdade carregando o diploma e o conceito BIM. Se você já está no mercado há mais tempo, não se culpe caso esteja encarando o novo conceito com certa resistência e ceticismo. Isso é absolutamente natural, afinal de contas, a maioria dos profissionais foi “ensinada” na faculdade a projetar através de linhas. E pensar diferente depois de tantos anos requer treino intelectual e muita informação.
O poder da informação. O que a ofcdesk tem de melhor para oferecer aos seus clientes e usuários sobre o assunto, é a informação. Tendo acompanhado a evolução do conceito BIM de perto, a ofcdesk entende muito bem as dificuldades e preocupações dos usuários. O know-how adquirido consolidou-se na forma de plug-ins descomplicados que conduzirão sua equipe ao mundo BIM de forma natural e sem traumas.
Abrace o BIM e traga sua empresa para o sofisticado patamar da informação.




Texto escrito por Silvia Lavagnoli

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O sucesso do BIM depende das pessoas e não de software

“O novo sempre despertou perplexidade e resistência”- Sigmund Freud. Foi assim que há mais de um século atrás o pai da psicanálise sintetizou o conflito interior do ser humano diante de mudanças: a atração natural pelo novo versus a angústia de encarar o desconhecido. 


Esse é exatamente o cenário da adesão ao BIM no Brasil. Diferente do que muitos pensam, a ofcdesk acredita que arquitetos, engenheiros e fabricantes brasileiros já entenderam os benefícios do BIM para seus negócios e para a qualidade dos empreendimentos modelados. No entanto esses profissionais enxergam também o quanto de esforço será necessário empenhar para se atingir o cenário ideal. E é aí que a transição para o conceito BIM parece emperrar.
BIM é um conceito. Sendo o BIM um conceito e não um software, sua implementação depende das pessoas envolvidas e não das ferramentas (software) utilizadas. É claro que o software adequado facilita a implementação do conceito; mas se as equipes não estiverem dispostas a mudar a forma de projetar, trocar o AutoCAD® pelo Revit®, por exemplo, não faz o menor sentido.
Mudar a forma de projetar do CAD para o BIM significa deixar de lado a preocupação com a representação gráfica do projeto e manter o foco em como o edifício é construído. Implica em reformar toda a metodologia das equipes de projeto.
Mudando. Se por um lado “mudar” é uma enorme dor de cabeça para arquitetos e engenheiros, a novidade BIM é um prato cheio para o pessoal de marketing. Mas é preciso ter muita cautela para não banalizar o conceito.
O trabalho em equipe, a comunicação interdisciplinar e a informação contida em um modelo são as pérolas do BIM. Sem isso, fazer uso de um software como o Revit® significa apenas criar projetos em 3D “com pedigree” sem nenhum benefício real aos usuários e clientes.
A ofcdesk é a empresa mais bem preparada do mercado para ajudar os profissionais neste período de transição. Nossas soluções trazem o mundo BIM aos escritórios de arquitetura, engenharia e fabricantes sem traumas não somente com plug-ins amigáveis, mas também na forma de consultorias sobre as novas metodologias de trabalho.
Sabemos que quanto mais cedo você se adaptar às mudanças, melhor. É uma questão de sobrevivência em médio prazo.
Adotar o BIM hoje significa escolher se você quer ou não ser competitivo no mercado de amanhã.


 Texto escrito por Silvia Lavagnoli

sexta-feira, 1 de junho de 2012

BIM? Sim! Não há motivos para esperar mais.

Imagine uma explosão de dados, gráficos, custos, perspectivas, acabamentos, planilhas e tudo relacionado a uma construção voando pelos ares. Agora, compacte todos estes documentos e informações dentro de um pequeno container digital.Isto é o BIM.


Se isso tudo parece assustador, temos uma boa notícia para dar: você pode controlar toda essa explosão de dados e ainda ter à mão toda a documentação necessária para tomar decisões importantes desde a fase de projeto, construção, até a manutenção do edifício já pronto.

Você já deve ter ouvido falar em “4D” e “5D”, certo? Essas expressões também fazem parte do conceito BIM, adicionando ao tradicional projeto 3D os fatores tempo e custo, o que possibilita inúmeras simulações e ensaios no modelo do edifício antes de sua construção.

Tecnologia. Da mesma forma que um prédio real é construído por pequenas partes, um projeto BIM também é. E são nestas pequenas unidades de informação que a ofcdesk concentra  os esforços em tecnologia para arquitetura. Acreditamos que se um arquiteto entender como funcionam os fundamentos do BIM, em pouco tempo atingirá um excelente grau de aplicação do conceito em todos os seus projetos.

Famílias. Falando em fundamentos, os tijolos de um prédio em sua versão digital são chamados de famílias, os blocos básicos de construção dentro do Revit®. É neles que colocamos todas as informações, características, especificações, comportamento além de sua representação gráfica. Existem famílias para piso, parede, porta, janela e praticamente tudo que você pode ver e tocar em um prédio de verdade, tem uma família que o representa em um modelo BIM.

Então, o segredo é ter todas estas famílias a disposição, certo? Arranjá-las de forma a representar o edifício e pronto! Perspectivas, plantas, cortes, custos e gráficos serão criados automaticamente, certo? Bem, seria assim se todos os fabricantes fornecessem suas famílias ou se você possuísse uma biblioteca organizada com as suas próprias famílias. Na prática isso raramente acontece.

Construindo as famílias.
Imagine seu filho brincando de fazer construções em Lego® e tendo que, a cada momento, interromper a brincadeira para fabricar as pecinhas. Bastante
improdutivo, certo?
Se você já faz parte do  mundo BIM e utiliza o Revit®, com certeza já se pegou nessa situação: você ou alguém de sua equipe precisa parar de projetar para criar as famílias, localizar uma já existente ou ainda modificar uma similar.

Há um consenso de que gastamos 30% de nosso tempo criando e 70%, modificando. Agora, uma boa parte deste tempo todo também é consumida manipulando, criando e alterando famílias.
E se existe algo em que você deve investir para melhorar sua produtividade e precisão, é em sua família (soa bem obvio né?)

Mais uma boa notícia.  A ofcdesk criou uma completa gama de ferramentas para manipular os tijolos básicos de seus projetos e assim ajudá-lo a transformar os blocos do AutoCAD®  em famílias nativas dentro do Revit®. É a transição suave e sem traumas do CAD para o BIM. Agora você não tem mais desculpas para adiar esta importante decisão : BIM agora!


 Texto escrito por Mauricio Ritzmann e Silvia Lavagnoli