Raciocínio lógico e criatividade: as mentes abertas dos jovens profissionais constituem um ecossistema perfeito para a evolução do BIM.
Quem já
teve a oportunidade de conhecer a equipe ofcdesk
sabe que há muitos jovens talentos entre nossos profissionais. São
arquitetos, engenheiros e programadores (entre outros) que não estão aqui por
acaso. A combinação do raciocínio lógico com criatividade é a receita ideal
para o surgimento de soluções inovadoras.
Todo o
sucesso que a ofcdesk alcançou até hoje com programas e serviços para BIM é
fruto da competência dos mais experientes e do talento de nossos jovens, mentes
abertas que abraçaram o BIM e compreendem o conceito em sua plenitude.
Dentre
esses jovens está Bruno Bertozzo, arquiteto e BIM specialist que prova a
maturidade no assunto através do relato abaixo.
"Vivendo em um tempo de transformação e
descobertas de novas tecnologias, tanto projetuais como construtivas,
comparações entre o ultrapassado e o novo efervescem todos os dias nos
escritórios de arquitetura. O novo veio através do BIM (Building Information
Modeling) e tratou de levantar mais uma entre tantas comparações já existentes:
“A transição do CAD para o BIM será a mesma da prancheta para o CAD?”.
Desde o Renascimento, quando o desenho passou a ser
uma ferramenta importantíssima na representação de um projeto arquitetônico, passando
pelos dias de glória da boa e velha prancheta até chegar ao CAD, o arquiteto enfrenta
o mesmo desafio: transportar o que está dentro de sua cabeça através de uma
representação gráfica, o desenho, para o projeto. Linhas, traços e pontos,
insignificantes aos olhos de um leigo, ao serem contempladas por olhos
profissionais, tornam-se efetivamente um projeto.
Esse modo de pensar/projetar perdurou durante muito
tempo, e perdura até hoje. A transição da prancheta para o AutoCAD, apesar de
gerar resistência, investimento e problemas iniciais de adaptação (presentes em
qualquer transição) demandou apenas uma mudança de ferramenta, o conceito chave
de projetar através das mesmas linhas, traços e pontos, se manteve intacto.
Para a
mudança BIM acontecer, a adaptação com uma nova ferramenta ou neste caso, um
novo software, não é a única chave para o sucesso e nem tão pouco a mais
importante. Nessa transição
é necessária uma mudança de pensamento, de conceito, de mentalidade. Com a
prancheta e o CAD, o arquiteto acostumava-se a projetar somente em planta, e
com isso deixava de compreender o projeto como um todo. A percepção espacial do
projeto se torna peça fundamental na arte de projetar com o BIM.
Duas linhas paralelas não dependem mais da interpretação
de um leitor para se tornarem paredes, no novo sistema elas serão realmente paredes,
com todas as suas propriedades: comprimento, altura, largura, material
construtivo, revestimento e etc.. O BIM nada mais é do que uma simulação da
realidade. E como qualquer outra simulação, necessita de informações reais e
exatas. Por isso, modele exatamente o que vai construir, e
construa exatamente o que modelar".
A conclusão
que tiramos disso é que o futuro do BIM está garantido nas mãos e nas cabeças
da nova geração de arquitetos e engenheiros que aperfeiçoam cada vez mais o uso
do conceito. A ofcdesk vivencia
isso, todos os dias.