Finalmente você tomou a decisão. Convocou toda a sua equipe e anunciou com orgulho: "De agora em diante desse escritório só sai projeto em BIM!" Mas... e agora?
1º ato. Sua primeira providência foi
adequar os equipamentos, adquirir o software e mandar todo o staff para um
curso de Revit® (ou outro software BIM do mercado). Anunciou aos clientes que
agora você trabalha em BIM, e então ganhou o primeiro contrato. Euforia total!
2º ato. Mãos à obra! Todos super
animados e logo na primeira semana você nota que apesar da empolgação, a produtividade
da equipe caiu, mas encara isso como normal... " deve ser a curva de aprendizado", você pensa. Mas à medida que os meses passam, você começa
a perceber que otimizar a produção da equipe não é só uma questão de adaptação à
ferramenta, mas sim de mudança de toda a rotina do escritório.
3º ato.Você então se dá conta que na
era BIM um arquiteto não pode simplesmente sentar-se em seu posto e de imediato
começar a projetar. Para começar qualquer trabalho, ele terá que pensar nas
famílias que precisa para modelar seu projeto. Em alguns casos, vai
encontrar essas bibliotecas de produtos
junto aos seus fabricantes ou na internet, mas se não estiver com tanta sorte
assim, terá que modelar TODOS os itens que compõem seu modelo virtual (ou
projeto como costumávamos chamar na era CAD) antes de começar a fazer qualquer
coisa.
4º ato. Detectado o gargalo, para
equalizar o problema, você decide que é melhor colocar um único profissional
responsável pelo desenvolvimento das famílias.
Em geral você vai escolher aquele cara da equipe que você mais confia e
vai conferir o título de BIM manager a ele. Feito isso, podem acontecer duas
coisas:
Cena 1. Todos vão ficar felizes até
que... Seu BIM manager, outrora entusiasmado com a "promoção" começa
a ficar bem entediado com a tarefa de SÓ desenvolver famílias e gerenciar
bibliotecas ... E você, por sua vez, percebe que perdeu um de seus melhores (se
não for o melhor) arquitetos, que com a nova função de afastou dos projetos
onde um dia ele descarregou toda sua
criatividade.
Cena 2. Já que sua equipe não é tão
grande, seu BIM manager pode eventualmente "atacar" de arquiteto
(afinal de contas essa é a formação dele!). E ele começa a dividir seu tempo
entre as duas atividades, até o dia em que vocês tem uma entrega marcada (aquela
do contrato do primeiro parágrafo) em que o projeto é definitivamente a
prioridade e quanto às famílias... "ah, isso a gente vê depois", é o
comentário clássico.
Grand Finale. Acredite, esse é o
cenário que encontramos em 99% dos escritórios de arquitetura e engenharia no
Brasil e é um dos motivos pelos quais ainda somos um país tão atrasado no que
diz respeito ao BIM. O segundo motivo diz respeito à indústria, e abordaremos
isso em uma próxima oportunidade.
O fato é que os
escritórios de arquitetura e engenharia não precisam necessariamente carregar o
fardo de desenvolver o conteúdo de famílias para utilizar o Revit®. Essa foi
a conclusão que nós da ofcdesk chegamos e por isso criamos um programa de soluções voltadas
especialmente para arquitetos. Essas soluções incluem, entre outras coisas, o desenvolvimento de famílias customizadas
para atender as necessidades de cada escritório e são factíveis (leia-se
"economicamente viáveis") para escritórios de qualquer porte.
Libere seus
arquitetos para que eles façam o que sabem fazer de melhor. Aproveite o talento
de sua equipe para projetar e deixe as
famílias por conta do time de especialistas BIM da ofcdesk. Isso é o que nós
fazemos de melhor.
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Texto escrito por Silvia Lavagnoli